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Governo estadual cria a segunda escola indígena do Rio de Janeiro

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A autorização para a criação da Escola Indígena Estadual Guarani Tava Mirim, no município de Paraty, no Sul Fluminense, foi publicada no Diário Oficial do Estado do Rio desta quinta-feira (10). Ela oferecerá ensino fundamental, nas modalidades I e II, para 75 alunos.

Antes disso, a escola funcionava como uma sala de extensão da primeira unidade do segmento, o Colégio Indígena Estadual Guarani Karai Kuery Renda, em Angra dos Reis, também no Sul Fluminense. Além dela, o colégio gerenciava outras duas salas de extensão, a Nhembo-e Renda, na aldeia de Rio Pequeno, e Karai Oca, na aldeia de Araponga. Todas as duas funcionam em Paraty, e, agora, estão vinculadas à unidade de Tava Mirim.

Segundo o governo estadual, a conquista marca o Dia Internacional dos Povos Indígenas, comemorado no dia 9 de agosto, e é mais uma forma de valorização das tradições dos povos originários.

Voltada para a educação de jovens indígenas da aldeia de Paraty-Mirim e região, a abertura da escola atende a um pedido antigo da comunidade, além de representar um passo significativo na valorização das tradições culturais indígenas e na promoção de uma educação inclusiva.

“Estamos diante de um avanço na forma como a educação é concebida no Rio de Janeiro. A Escola Indígena Estadual Guarani Tava Mirim reconhece a importância de proporcionar um ambiente educacional inclusivo e culturalmente relevante para nossos jovens indígenas”, afirmou, em nota, a secretária estadual de Educação, Roberta Barreto.



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